Educação Afetivo-Sexual na Prefeitura de Belo Horizonte: Ciclos Transgressões no Museu

2º CICLO: DIVERSIDADE, TRABALHO E INCLUSÃO SOCIAL
25 de julho de 2014

Mesa de debates:
Dolly Piercing (Cantora, drag quen e performer)
Patrícia Augusto (Psicóloga e Militante Trans)
Agnez Lelis (Professor da Fundação João Pinheiro)

Vice-diretora do CAPE/SMED: Eunice Margareth

1º CICLO: EDUCAÇÃO, CULTURA E DIREITOS HUMANOS
09, 10 e 11 de abril de 2014

Exposição "Elas, Madalenas"

Confira a cobertura na mídia:

Alterosa: http://www.youtube.com/watch?v=myOQDIc_X28

Rede Minas: http://www.youtube.com/watch?v=1otWTYWydjM

Rádio CBN: http://cbn.globoradio.globo.com/programas/cbn-bh/2014/04/09/TRANSGRESSOES-EM-DEBATE.htm

Show de Dolly Piercing

Mesa institucional de abertura

Wagner Tameirão - Gestor do Memorial Minas Gerais Vale

DIA 9 DE ABRIL

Mesa 1: Visibilidades Transgressoras com Anyky Lima (ANTRA e CELLOS/MG) , Raul (ABHT) e Lucas Ávila (fotógrafo da exposição "Elas, Madalenas")

DIA 10 DE ABRIL

Mesa 2: Políticas Públicas de Diversidade Sexual com Doutora Beatriz Soares (UFMG) , Sílvia Helena (SMADC) e Walkíria Laroche (SEDESE/CODS)

DIA 11 DE ABRIL

Mesa 3: Nome Social - direitos e práticas identitárias com José Wilson (SMED/PBH), Anna Christina Pinheiro (SMSA), Doutora Flávia Torres de Morais (Defensoria Pública) e Patrícia Augusto (Psicóloga)

EDUCAÇÃO PARA AS RELAÇÕES DE GÊNERO

A Educação das Relações de Gênero tem como objetivo desenvolver ações pedagógicas de enfrentamento às práticas sexistas e homofóbicas nas escolas, bem como fomentar estratégias de promoção da equidade de gênero. Nesse sentido, ela visa garantir o direito à aprendizagem para todos, independentemente do sexo, da identidade de gênero e da orientação sexual, propiciando ambientes escolares de respeito às diferentes expressões da sexualidade e das identidades de gênero.

As políticas municipais de inclusão da diversidade sexual na educação se situam no campo dos Direitos Humanos e, como tal, se sustentam teórica e politicamente pelos seguintes documentos:1. Programa Brasil sem Homofobia (2004) 2. Plano Nacional de Políticas para as Mulheres (2005); 3 Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos (2007); 4. Programa Nacional de Direitos Humanos (2009); e 5. Conferência Nacional de Educação (CONAE 2010).Todas estas políticas resultam do processo de transformação da sociedade marcado inicialmente pela promulgação da Constituição Federal de 1988 e efetivado a partir da permanente luta política dos movimentos sociais, especialmente o movimento feminista e o movimento de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT).

Nas últimas três décadas, o Brasil vivenciou profundas mudanças sociais e culturais relacionadas à sexualidade e às relações de gênero, entre outros aspectos da vida social. Essas transformações estimularam a organização e a mobilização social, dando visibilidade à discussão da diversidade sexual, antes inexpressiva na sociedade, com repercussões para as políticas públicas, para a legislação e para a vida cotidiana. Nesse contexto, a escola configurou-se como um dos cenários fundamentais para a vivência das novas e intrincadas relações sociais e sexuais na vida de crianças, de jovens, de adultos e da pessoa idosa. Diante do anseio de construção uma sociedade mais justa do ponto de vista ético e humanista, livre de preconceito e discriminação, é fundamental identificar e enfrentar as dificuldades que existentes para promover os direitos humanos, em especial, problematizar, desestabilizar e subverter o sexismo e a homofobia nos ambientes de convivência escolar. Portanto, cabe à escola e à educação pública instalar práticas e políticas de inclusão social, de democratização e de fortalecimento dos direitos humanos.

Ciclos Transgressões no Museu

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